sexta-feira, 26 de agosto de 2005

Bem diferente do que se imagina

Quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus (João 3:18)

O famoso cirurgião alemão Ferdinand Sauerbruch, cuja câmera de descompressão viabilizou as operações de pulmão, coração e tórax no começo do século vinte, escreveu sua autobiografia já na velhice. O livro termina com uma referência ao julgamento final. O doutor imaginou Deus lhe perguntando: "Quem testemunhará a seu favor, pobre alma?" Então, ele responderia a Deus: "Eu espero que os muitos doentes que ajudei e cujas vidas salvei falem por mim".

O doutor Sauerbruch caiu em um erro bastante comum: o de achar que Deus lhe daria a salvação por causa de suas boas obras e que outros pleiteariam a seu favor diante de nosso Deus justo. Se essa era a única esperança do cirurgião, que foi procurado por numerosos monarcas europeus e importantes políticos, então seu encontro com Deus se dará de maneira totalmente diferente do que imaginou quando morreu em 1951. O fundamento da salvação é único: o reconhecimento de nosso estado pecaminoso diante de Deus e a aceitação, pela fé, da obra redentora de Jesus Cristo na cruz. Não há nenhuma outra maneira de ser salvo.

No julgamento final, Deus mostrará as evidências de todos os pecados cometidos e a defesa não será necessária nem possível. O veredicto será "Culpado!" e a sentença será cumprida eternamente no inferno. Mas, "para que todo aquele que nele crê [a saber: em Jesus Cristo] não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:15).